Dilma Gomes da Silva (rendeira)

Dona Dilma aos 67 anos faz tricô, fuxico, renda e labirinto. Ela contou que hoje é só um passatempo, mas antigamente ela precisava sustentar a família com o que ganhava a partir do artesanato. Ela falou das dificuldades de se ter água antigamente,m pois as pessoas tinham que carregar baldes de água na cabeça para poder tomar banho e beber. Ela lembra que ia bem cedo, todos os dias, até o chafariz que era o único reservatório de água próximo de sua casa. Essa senhora é filha de pescador e que todos os dias ela esperava o pai chegar com a “mistura” do almoço (peixe ou carne). Dona Dilma nos contou também que aprendeu a fazer renda só de ver as amigas de sua mãe fazendo. E ela só tinha doze anos!  Mas Dona Dilma gosta tanto do que faz que e até hoje ela costura junto com as filhas.

Parque Adhail Barreto (Antigo Cocó)

Patrimônio Natural de Fortaleza, infelizmente precisando de mais cuidados. Chegamos para fazer uma trilha e andar pelo parque. Porém nós deparamos com o abandono e com as más condições das pontes e da estrutura em geral dificultando a nossa caminhada. Lugar ideal para o lazer e para prática de atividades físicas. Respirar o ar da natureza e conviver no ambiente natural seria o ideal. Por isso seguimos a trilha com o intuito de vivenciar essa experiência muito importante para todos do Projeto. Que ficaram motivados e com o desejo de preservar e cuidar do meio ambiente. Sem falar também nas questões políticas ligadas ao cuidado desse patrimônio, foi o que despertou em todos nós o sentimento de pertença do lugar.

Escola de Samba Acadêmicos do Bairro Dom Expedito

Ainda no bairro, foi a vez de irmos a casa de Antônio Loureto de Sousa , 50 anos, mais conhecido como Marciano o presidente do GRES Acadêmicos do Dom Expedito. Ele nos conta como tudo começou há quatorze anos e que um dos objetivos é inserir a juventude e tirar da ociosidade das ruas. No primeiro ano de carnaval ele ficaram em último lugar mas logo no ano seguinte foi vice campeã do carnaval sobralense.Hoje são cinco títulos e três vice campeonatos.São oferecidos cursos de percussão pra os jovens do bairro, e até membros do carnaval do Rio de Janeiro como da Unidos da Tijuca vieram prestigiar.

Seu Marciano nos conta que recentemente sofreu o acidente que prejudicou a fala, mas isso foi quase que impercepitivel tal a beleza e a importância e paixão com que ele fala da escola para seu bairro.

Dona Osmarina e os rituais para a rainha Iemanjá

A margem direita do rio é um local da cidade que está se desenvolvendo. Lá, buscamos por Dona Osmarina, moradora do bairro Dom Expedito. Praticante da religião Umbanda,  nos recebe em sua casa e conta suas experiências desde a infância com o espiritismo e diz que respeita também a tradição católica.

Dona Osmarina é famosa na região pelos seus rituais em homenagem a Iemanjá, que antigamente, reunia muita gente.  Mas lamenta que a tradição tem se modificado muito e perdendo presenças.

Canoeiros e Lavadeiras do Rio Acaraú

Costume muito comum das pessoas que moram em torno do Rio Acaraú é ter de atravessar o rio por meio das canoas. Andando em sua margem, encontramos dois canoeiros, um experiente conhecido como Seu Coco – ele exerce a profissão há 40 anos – e Tiago Alves, que bem jovem, aprendeu com os profissionais mais velhos esse ofício quase em via de extinção devido a falta de interesse das novas gerações. Os filhos de Seu Coco estão empregados em firmas e não se interessaram em continuar o trabalho do pai.

Diariamente esses homens realizam essa travessia de uma margem a outra do rio  cobrando apenas algumas moedas por esse trabalho. Essa profissão milenar possibilita um contraste diante da urbanizada margem esquerda do rio. Para Tiago, o ganho com o saber da canoagem é uma ajuda muito grande,apesar de ele ter outra fonte de renda financeira.

Do outro lado do rio, estavam as lavadeiras. Muito tímidas, não permitiram que gravássemos o vídeo. Nos contentamos, portanto, com algumas fotos e uma boa conversa.

Rio Acaraú (Margem Esquerda)

“Tudo flui… Nenhum homem pode banhar-se no mesmo rio por duas vezes, porque nem o homem, nem a água do rio serão os mesmos” (Heráclito de Éfeso)

Essa frase me veio na memória quando eu estava transcrevendo as memórias , os depoimentos que ouvimos e os momentos que passamos nessa aventura através das vivências de gente comum de vida simples, com muita riqueza em história. E como uma mesma pessoa consegue captar elementos tão diferentes de seu meio seu cotidiano no decorrer da vida.

Como participante, para mim esse projeto teve seu maior sucesso principalmente porque os articuladores, professorese técnicos conseguiram demonstrar que nós também somos parte desse patrimônio com nossas lembranças e nossa percepção das mudanças que transformam o lugar num outro lugar.

A primeira entrevistada foi com um membro de nossa equipe, Renata da Silva Gomes, 24 anos, estudante de Saneamento Ambiental do Instituto Federal do Ceará ( IFCE). O local é a Margem Esquerda do Rio Acaraú , um espaço onde se realizam eventos, show, um lugar de muita importância para a jovem que na infância costumava vir com o pai e o irmão para brincar nas águas do rio. Ela lembra com saudade, das brincadeiras de pescar os peixes usando iscas de miolo de pão, mas depois devolver o peixe ao rio, e hoje, esse ambiente é ponto de encontro com os amigos, principalmente na Biblioteca Municipal Lustosa da Costa, próximo dali. E como estudante de saneamento ambiental, acredita que a situação atual de poluição no rio possa ser revertida. Quando perguntada o que o rio representa para ela define assim : “ Ele representa a minha história , onde estão partes da minha vida, e faz parte de quem sou hoje ’’.

(Texto de Natália Estevam, participante do PPT de Sobral)

Márcio (Guardião da Memória)

Professor de artes cênicas do município, Márcio é uma figura fundamental para a Secretaria de Cultura de Pentecoste. Ele nos contou sobre sua história no teatro e seu interesse em repassar conhecimentos para a população local.

Sua história no teatro começou ainda criança, como brincadeira. Logo veio a paixão pela arte e hoje ele trabalha com isso, levando muita diversão e arte para os pentecostenses.

CENTRO DE PESQUISAS (LUGARES DE MEMÓRIA)

O Centro de Pesquisas do DNOCS (Departamento Nacional de Obras contra as Secas) foi eleito pelos alunos um local de memória, pela relevância tecnológica e científica em termos de aquicultura na região. Aquicultura é a técnica de acompanhar a reprodução e criação de peixes e animais aquáticos, usando a tecnologia para melhorar a produção comercial e diminuir os impactos causados pela pesca predatória.O Centro tem a capacidade de produzir 100 milhões de alevinos (peixes recém nascidos dos ovos) por ano, mas, infelizmente, devido aos cortes orçamentários a produção não chega a 30%.

São ministrados cursos no local e o lugar ainda possui um pequeno museu, com várias espécies de peixes e anomalias genéticas. Os peixes pirarucus são a grande atração do local. Há produção de alimentos também no Centro de Pesquisas, alimentos estes que são produzidos com uma matéria prima em comum: a Tilápia. Já se imaginou comendo hambúrguer de Tilápia? Ou mesmo uma linguiça deTilápia? São curiosidades que só encontramos no Centro de Pesquisas de Pentecoste!

DONA EUGÊNIA (SABERES E FAZERES)

Natural de Pentecoste, Eugênia Maciel Lima, popularmente conhecida como Dona Eugênia, foi considerada patrimônio imaterial pelos alunos graças a seus dotes culinários. Com 52 anos de idade, trabalha com confeitaria ha 20 anos, fazendo deliciosos com doces, bolos e salgados em geral.

Dona Eugênia, bem humorada e simpática, nos contou sobre sua vida, seu ofício e o porquê é a maior e mais conhecida cozinheira de Pentecoste. Já ministrou diversos cursos de culinária no município, porém, atualmente trabalha em casa, somente por encomendas.

Edimilson Severino da Silva, o artesão com mente de jovem revolucionário

Quando se fala em carnaúba, a ligação com o Ceará é instantânea, já que ela é a árvore-símbolo do Estado. Contudo, para a equipe do Projeto Patrimônio para Todos que foi a Pentecoste, quando ouvir falar em carnaúba, a memória nos ligará ao Sr. Edimilson Severino da Silva. Sr. Edimilson é um artesão e se utiliza dessa planta para produzir fruteiras, portas, mesas, enfim sua imaginação o guia nas suas produções.

Durante a conversa, em uma manhã ensolarada, Sr. Edimilson afirmou que aprendeu a fazer suas obras sozinho: “Foi um dom divino, meu filho”, e disse que seu sonho é plantar carnaúba em um grande terreno, pois assim poderia sempre tê-la perto para quando sua imaginação pedir que crie algo. Toda a conversa foicontemplada por sua esposa, D. Helena, que ao longe admirava o esposo. Ao final da conversa, vimos um grande exemplo de amor: ela se aproximou dele, ajeitando-o aqui e ali, dizendo: “Minha filha, ele é assim velhinho, mas a mente dele é de um jovem revolucionário, sempre querendo que os políticos valorizem os artesãos do local”. Por isso, que o trabalho do Sr. Edimilson é tão bonito, feito com amor e admirado pelos familiares.

Vicente Ferreira Gomes

Com um sobrenome bastante conhecido, Vicente Ferreira Gomes é conhecido em Pentecoste como Sr. Sampaio, pois morou um tempo em General Sampaio. Chegou no município ainda em 1973, para trabalhar com o prefeito da época, alguns anos depois foi eleito vereador da cidade. Além da importância política, Sr. Sampaio marcou a história de Pentecoste com o seu “Show de Calouros”, algo parecido com o Programa do Chacrinha. Havia competição musical e moças dançando no programa, chamadas de “Sampaietes”. Sr. Sampaio relembra com humor a escolha das meninas para o programa, dizendo que elas ficavam piscando o olho para ele na tentativa de serem escolhidas.

Além do programa de calouros, ele ainda produziu uma novela, na qual também atuava. O dia de seu aniversário na cidade, ainda é um momento de grande festa, pois é relembrado seus momentos musicais, como também o momento de gravar seu cd e dvd. Carismático, Sr. Sampaio conhece muito de Pentecoste, o pouco momento que o grupo conversou com ele nos divertimos muito com sua simpatia.

Margarida Gomes de Araújo

O Brasil hoje possui uma mulher como presidente, e já demostra como as mulheres podem e devem construir a política nacional. E Pentecoste mostrou que determinadas ideias já eram bem-vindas ainda na década de 70, quando Dona Margarida foi a primeira prefeita do município. De forma descontraída ela nos contou seus momentos políticos. Atualmente, ela trabalha como diretora de uma escola, dizendo que gosta de trabalhar, principalmente na área da educação, já que no seu mandato construiu 22 escolas.

Francisca Pessoa Tabosa

Nada mais justo encontrar na “Terra do peixe” uma pessoa que faça artesanato com o couro da tilápia. Chica Pessoa é a artesã que produz carteiras, bolsa, chaveiros com o couro do peixe. Já muito jovem começou a produzir peças com conchas marinhas, depois passou a trabalhar com couro de tilápia, mostrando que sua ligação com a água sempre foi muito forte.

Sua inspiração vem do Cariri, inspirada pela arte do mestre em couro Espedito Seleiro. Chica ministra oficinas dentro de Pentecoste e no Brasil todo. Já foi à Amazônia e ficou extasiada com a diversidade de peixes. Como seu trabalho tambémestá chegando à Suíça, percebemos que quando se valoriza os produtos da terra o reconhecimento é garantido.

A colecionado e escritora Cléa Campelo

Uma casinha de boneca: é esta a impressão que temos ao entrar na casa de Cléa Campelo Vieira (D. Cléa) poetisa do município de Pentecoste. Sua história com a escrita é genética: seu avô materno, o poeta Álvaro Dias Martins foi Patrono da Cadeira nº 2 da Academia Cearense de Letras. D. Cléa é membro da Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno, participante da revista “Jangada” pertencente a Academina de Letras Municipal do Estado do Ceará (ALMECE), e representante do município de Pentecoste na União Brasileira de Trovadores (UBT). Quanta coisa faz a Dona Cléa!

Além do vasto currículo como escritora, o que também nos levou a casa de D. Cléa foi sua peculiar mania de guardar objetos antigos, fotografias e santos de todos os tipos. Em seu museu particular, no qual leva nome de sua filha falecida (Etinha), podemos encontrar muitos objetos: rádios, palmatória, sabatinhos de bebês, uma boneca vestida com a primeira farda de D. Cléa, até uma peça de sobremesa usada por Juscelino Kubitschek, pertencente ao Clube do Náutico. Os santos ganham um lugar particular, Dona Cléa possui mais de mil e afirmou que o que ela mais gosta é o São Francisco, isso explica a variedade de modelos existentes em sua coleção. Agradeçemos a Dona Cléa por gostar tanto de guardar objetos, assim temos a possibilidade de conhecer um pouco mais do passado.

Açude Pereira de Miranda

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Localizado em Pentecoste, o açude Pereira de Miranda é considerado o terceiro maior do Estado do Ceará. Contruído entre os anos de 1950 e 1957 pelo DNOCS tem uma bacia hidrográfica que cobre uma área de 2.840 Km² foi inaugurado pelo o presidente Juscelino Kubitschek.O açude tem por finalidade o controle  do rio Canindé, com a regularização do rio Curu. Possui uma grande importância econômica, pois, boa parte da população vive da pescaria e da travessia do açude. Infelizmente, o açude passa por alguns problemas: além de estar muito seco, somente com 11% da capacidade total, encontra-se poluído, segundo os jovens moradores de Pentecoste algumas redes de esgoto escoam água sem tratamento para dentro do açude.
Para além das questões sociais e econômicas, o açude mexe com o imaginário da população, pois existem muitas lendas envolvendo o local. Algumas são engraçadas, como a lenda da “Noiva”: existia uma moça que morava na zona rural e tinha um sonho de casar. Enfim, o grande dia chegou, ela toda vestida de noiva teria que fazer a travessia do açude para chegar à cidade, no entanto, na metade do caminho, além do nervosismo, sentiu uma dor de barriga e teve que parar em uma pequena ilha. Não havendo tempo de tirar o vestido, ela acabou sujando todo ele e casando toda suja. Dizem que depois desse fato, quem vai casar e passa pela “Ilha da Noiva” poderá ter o mesmo destino triste.Outra lenda bastante conhecida em Pentecoste é a da “Cobra”: dizem que ela apareceu durante a construção do açude, contudo nunca ninguém conseguiu matá-la e ela vive lá até hoje, assombrando pescadores e impedindo que eles atravessem o açude, tentando virar os barcos com sua cabeça.

Planejamento de travessias no rio e nas memórias

Sentimos a emoção das lembranças revividas nas memórias, fica claro a ligação das experiências com espaços e pessoas que fazem parte da vida dos participantes. E o registro parece ser o momento mais esperado das oficinas por ambas as turmas. As aulas de campo se aproximam e os participantes iniciam os preparativos para fazer o registro dos bens patrimoniais que vão contar um pouco da história de Sobral a partir de novos olhares.

Nos próximos dois dias, estaremos em uma aventura entre as águas do rio Acaraú e as memórias do povo da cidade. As expectativas são grandes e o trabalho é árduo, mas a turma mostra que histórias ainda não contadas farão parte das páginas que desvendam Sobral.

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Entre muros consagrados e doces lembranças

Igreja em Sobral

O Centro histórico de Sobral já é bastante conhecido inclusive tombado, sua monumentalidade impressiona, mas hoje, a turma foi além das paredes dos grandes prédios e passeou pelas histórias do povo sobralense. Nas discussões acerca dos patrimônios locais, os participantes identificaram personalidades e histórias que enriqueceram o imaginário popular da cidade.

A tarde desta terça-feira foi muito produtiva. A turma se descontraiu e fez transparecer as memórias de infância que ficaram marcadas nas ruas, casas, pedras e até mesmo, na água. O saber acadêmico se mesclou com o saber popular como se fosse um alfenim (doce típico sobralense e muito comum nos festejos locais de São Francisco).

Chuva, cultura e calor humano em Sobral

Nossa chegada em Sobral foi no mínimo, curiosa. Logo na estrada, nós tivemos notícia da chuva que havia caído na cidade, aguaceiro que trouxe medo a alguns sobralenses, mas encheu além de cisternas, a esperanças dos sertanejos que esperam ansiosos pelas cheias do majestoso Rio Acaraú.

Mas a chuva não desanimou os participantes da oficina, que nas duas turmas, provaram que o famoso calor dessa terra se deve, em parte, à vontade e à garra de seus moradores. E  foi esse calor que embalou as discussões sobre cultura e patrimônio. As turmas demonstraram bastante conhecimento a respeito do assunto, o que fica claro com o depoimento de uma das participantes da turma da manhã, “Antes eu achava que cultura era só arte, como dança e música, mas hoje, no curso acadêmico de História, já entendo que cultura é nosso modo de ser”, explicou Rafaela, universitária do curso de História da UVA.

 

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Fortim – Seleção dos Patrimônios!

Hoje as atividades foram de extrema importância para a grande finalidade do projeto, os alunos revisaram e estabeleceram a escolha dos seus patrimônios. Com isso estamos chegando cada vez mais perto das aulas de campo, momento muito esperando pela turma. Onde colocaremos na esfera da práxis os conhecimentos adquiridos nesses três dias de formações teóricas. Por isso estamos todos com grandes perspectivas dos próximos dias. Vamos todos embarcar nessa van que nos vai levar a essa grande viagem através das memorias de nossa comunidade.

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Fortim – 2º dia

No segundo dia já contamos com mais tripulantes, tanto em Coqueirinho como no centro de Fortim! As turmas, menos tímidas agora já pisam com mais firmeza na própria terra. É gostoso perceber que existem elementos culturais tantos e ainda por cima tão próximos. O repentista, a rezadeira, o museu, a lagoa e o rio! (Ah! O rio!). Tudo tão grande, tão profundo e a um palmo de distância.
Enquanto se discutia patrimônio, o patrimônio surgia no meio das salas. Cada um com uma história pra contar e num movimento incontrolável. Num momento estávamos na criação da comunidade de Coqueirinho e num outro, na lagoa que agora está seca. Quando a gente diz, assim como quem quer; se é patrimônio, a gente pode pensar numa forma de preservar, pra ver se enche de novo?
Ansiedade aumentando no grupo cada vez mais companheiro!
A jornada continua!

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Jaguaribe: nós e o banner(tarde 2 dia)

Começamos exercitando uma cultura de leitura coletiva. Lendo juntos conseguimos aprender melhor. Lemos o texto do módulo e fomos discutindo uma a um os tipos de bens culturais com o intuito de descobrir melhor a cidade e a nós mesmos.

Na hora da escolha dos lugares que iriamos visitar tivemos que nos esforçar mais pois muito bens tinha sido escolhidos pelo pessoal da manha , porém isso nos obrigou a “escavar” mais ainda as memorias coletivas em busca dos guardiões de memoria mais desconhecidos, os rituais religiosos mais escondidos, os modos de fazer mais incomuns e os lugares de memória menos visitados. Ufa! Estamos apenas no início do trabalho

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Jaguaribe, galera da tarde!!!

Começamos exercitando uma cultura de leitura coletiva. Lendo juntos conseguimos aprender melhor. Lemos o texto do módulo e fomos discutindo uma a um os tipos de bens culturais com o intuito de descobrir os modos de fazer mais incomuns e os lugares de memória menos visitados. Ufa! Estamos apenas no início do trabalho, os rituais religiosos mais escondidos, porém isso nos obrigou a “escavar” mais ainda as memorias coletivas em busca dos guardiões de memoria mais desconhecidos.

Jaguaribe, todos juntos e felizes (manhã).

Jaguaribe em foco!

Jaguaribe em foco!

Para quebrar o gelo e o sono da manha começamos com a dinâmica da casa, através da brincadeira de procurar um lugar para morar refletimos sobre as remoções de famílias de suas casas por grandes obras. Em seguida fomos combater o senso comum presente em nós sobre patrimônio que nos eva sempre a pensar apenas em lugares de memória. Com muita proza e vários vídeos ampliamos nosso conceito para abarcar as manifestações culturais, os ritos religiosos, os saberes e modos de fazer e os guardiões de memória como patrimônio. Inclusive tivemos uma calorada e divertida discussão sobre religiões de matrizes africanas.

Por fim ao remontar nosso painel de bens culturais de Jaguaribe os alunos descobriram que ao contrário do que pensavam existem sim muitos bens para registrar em sua cidade e ficaram ansiosos para iniciar os trabalhos, mas todo calma é necessária pois ainda é necessário planejar a pesquisa. È o que faremos amanha…

Jaguaribe 1º dia!!!! (tarde)

Mais uma vez utilizamos a dinâmica abordando a coletividade através da teia. Começamos os trabalhos discutindo a cultura em seus diversos níveis enfocando que a cultura ou melhor as culturas são diversas e que se deve respeitá-las ao não ser que a prática delas  seja preconceituosa e que fira os direitos humanos. Seguimos o dia com apresentação de slides sobre cultura e discutindo com os alunos sobre a afirmação destes que em Jaguaribe não existe patrimônio cultural apenas fora da cidade. Será mesmo? É o que descobriremos nos próximos dias. ops Mais uma vez utilizamos a dinâmica abordando a coletividade através da teia. Começamos os trabalhos discutindo a cultura em seus diversos níveis enfocando que a cultura ou melhor as culturas são diversas e que se deve respeitá-las ao não ser que a prática delas  seja preconceituosa e que fira os direitos humanos. Seguimos o dia com apresentação de slides sobre cultura e discutindo com os alunos sobre a afirmação destes que em Jaguaribe  existe patrimônio cultural apenas fora da cidade. Será mesmo? É o que descobriremos nos próximos dias.

Mais uma vez utilizamos a dinâmica abordando a coletividade através da teia. Começamos os trabalhos discutindo a cultura em seus diversos níveis enfocando que a cultura ou melhor as culturas são diversas e que se deve respeitá-las ao não ser que a prática delas seja preconceituosa e que fira os direitos humanos. Seguimos o dia com apresentação de slides sobre cultura e discutindo com os alunos sobre a afirmação destes que em Jaguaribe não existe patrimônio cultural apenas fora da cidade. Será mesmo? É o que descobriremos nos próximos dias.

Jaguaribe 1º dia!!!! (manhã)

PPT/2013, Jaguaribe- manhã

PPT/2013, Jaguaribe- manhã

Começamos com a dinâmica da teia com o intuito de fortificar os laços de coletividade e cultivar o espirito de grupo. Participarem deste primeiro momento parceiras e parceiros da Prefeitura de Jaguaribe, Secretaria de Cultura e do Colégio ao qual estamos utilizando as estalações. Os alunos se entusiasmaram com o kit e com as possibilidades do projeto.

O animais tem cultura?Podem passar de geração a geração seus conhecimentos, formas de expressão e etc? Estas foram nossas primeiras perguntas de hoje. Boa parte da turma estava cansada da prova do ENEM mas juntos construímos nossa resposta a pergunta: O que é cultura? Vimos que não se pode falar em cultura sem considerar a multiplicidade dos indivíduos, os grupos ao qual fazem parte e sua classe social. Primeiras pistas como num quadro em suas primeiras pinceladas…Jaguaribe esperamos te decifrar!