Dilma Gomes da Silva (rendeira)

Dona Dilma aos 67 anos faz tricô, fuxico, renda e labirinto. Ela contou que hoje é só um passatempo, mas antigamente ela precisava sustentar a família com o que ganhava a partir do artesanato. Ela falou das dificuldades de se ter água antigamente,m pois as pessoas tinham que carregar baldes de água na cabeça para poder tomar banho e beber. Ela lembra que ia bem cedo, todos os dias, até o chafariz que era o único reservatório de água próximo de sua casa. Essa senhora é filha de pescador e que todos os dias ela esperava o pai chegar com a “mistura” do almoço (peixe ou carne). Dona Dilma nos contou também que aprendeu a fazer renda só de ver as amigas de sua mãe fazendo. E ela só tinha doze anos!  Mas Dona Dilma gosta tanto do que faz que e até hoje ela costura junto com as filhas.

Professora Vânia

Colégio Jenny Gomes guarda muitas histórias e memórias a que escolhemos contar foi a da querida professora Vânia. A professora Vânia compartilhou com os participantes do Projeto Patrimônio Para Todos a sua trajetória de vida, suas histórias e memórias sobre o Colégio Jenny Gomes. Contou- nos lembranças de quando era aluna do Jenny e de como se sentia orgulhosa em ser professora na escola onde ela aprendeu os valores para toda sua vida e onde também seus três filhos estudaram. Ela considera a escola Jenny Gomes sua primeira casa, pois disse que passa mais tempo na escola do que na sua própria casa. Falou também da mudança de valores, da diferença de gerações e do amor pelo ofício que exerce.

Dona Júlia – Rendeira

Dona Júlia trabalha fazendo renda desde de quando tinha 5 anos de idade para ajudar a mãe em casa. Apesar da infância comprometida D. Júlia é feliz com o que faz. E é uma mulher guerreira que trabalha com amor e para o sustento. Afirma com orgulho que rendeira é seu ofício, sua arte e o que mais gosta de fazer.

Paróquia do Mondubim

A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi criada a partir de um decreto em 1956 e está localizada na Rua Wenefrido Melo. O local foi escolhido pelos alunos devido a importância religiosa para comunidade e também por ser um local de memória, já que o lugar é frequentado por diversas pessoas, sendo assim um ponto de referência do bairro.

Em sua fachada a igreja possui traços arquitetônicos muito interessantes provavelmente advindos da colonização portuguesa. As missas são realizadas às quartas, sextas e domingos.

Um outro olhar sobre a Umbanda.

 

D. Maria Selma nos possibilitou conhecer um pouco sobre a Umbanda e gentilmente nos recebeu em seu terreiro. Ela é moradora do Mondubim há alguns anos e nos contou como foi incômodo inicialmente a aceitação por parte dos vizinhos. Segundo ela até baixo assinado foi feito para que as práticas deixassem de acontecer, mas graças a nossa anfitriã, o terreiro continua vivo.

Muito curiosos, os alunos faziam perguntas à D. Selma sobre as imagens que estavam ao nosso redor e ela nos apresentou prontamente dando nome a cada uma delas: Zé Pilintra, Nego Gerson entre outras. D.Selma deixou bem claro para todos, que a Umbanda é paz e união, não essa coisa monstruosa que a sociedade por vezes faz questão de afirmar.

O Guardião da Memória Sr. Vassorão.

 

Antigo morador do bairro, o Sr. Antilio Cantilio, conhecido popularmente como Vassorão, devido ao trabalho artesanal que pratica com a fabricação de vassouras, nos falou um pouco sobre a fundação do bairro Mondubim.

            Nesses mais de 30 anos em que reside no local, seu Vassorão nos disse já ter passado por várias situações difíceis, mas uma das quais mais parece ter afetado os moradores era a falta de água logo no início da ocupação do local.

            Segundo ele os moradores eram obrigados andar grandes distâncias para conseguir um pouco de água em algum chafariz. Pela dificuldade, era muito comum ocontecerem confrontos entre os moradores que esperavam nas filas, porque todos temiam (e com razão) ficar sem o líquido precioso.

Museu Firmeza em toda sua delicadeza.

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A indicação da turma de visitar o Museu Firmeza foi um dos maiores presentes que poderíamos ter recebido. Lá, muito curiosos, nós tivemos a possibilidade de conhecer obras de arte por nós nunca vistas. Pelo menos até então.

O Museu Firmeza está localizado em uma propriedade muito aconchegante, que tem em seu entorno grandes árvores frutíferas, algumas flores, além de um lindo Baobá. Porém, o mais importante é o anfitrião: o muito gentil e sábio Sr. Nilo Firmeza. Ele cirurgião dentista já aposentado, nos falou de como começou seu amor pela arte e sobre as dificuldades que tem para manter ativo o museu, já que não há nenhum apoio financeiro proveniente de nenhum órgão.

 Uma das mensagens mais marcantes dessa visita foram as palavras do Sr. Nilo, mais conhecido como Estrigas, ao pedir que os jovens não se deixem influenciar pela cultura imposta pelos meios de comunicação que tendem à massificação.

“É incrível ver um homem com tanto amor pela arte. Ele luta todos os dias para manter a nossa história viva através deste museu.” (Mirella, aluna do Projeto Patrimônio Para Todos 2013.)

Capela de São Sebastião

A Capela de São Sebastião foi construída a mando do benfeitor Major Raimundo Coelho de Albuquerque e foi inaugurada em 1925. Localiza-se na Praça Manuel Duca da Silveira, no centro da cidade. Da ampla calçada da capela é possível ver as árvores seculares de Acaraú. No mês de janeiro acontece a tradicional festa do Padroeiro São Sebastião em Acaraú, que se realiza ao longo de 10 dias com uma vasta programação religiosa e sócio-cultural, focando em uma nova temática a cada ano.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição

A primeira igreja de Acaraú, consagrada como Nossa Senhora da Conceição, foi construída pelos próprios moradores da localidade. Era uma simples capelinha de taipa coberta de palha onde seriam realizados os atos de culto cristão. Antes da construção da capela os moradores pediram a presença do Padre Agostinho de Castro Moura, que  morava no povoado de Almofala, para sugerir o melhor local da construção do templo.  Segundo o livro “Município de Acaraú”, publicado em 1971, a capela foi levantada em 1749. O livro ressalta que na falta de documentos, as informações sobre a construção da primeira igreja de Acaraú foram colhidas de forma oral. Além disso, por ser um povoado situado em local ancoradouro à pequenas embarcações, que posteriormente se tornou porto, recebia um intenso fluxo de pessoas, o que contribuiu para a economia e um constante aumento dos moradores da Barra do Acaraú. Estes moradores necessitavam de um local onde os fiéis pudessem se reunir para o exercício da fé, dado o espírito religioso da época.
A partir do século XIX a capela foi substituída por uma construção de alvenaria, dai em diante passou por sucessivas reformas. Em 1902, na gestão do Padre Sabino de Lima, a igreja antiga foi destruída para dar lugar ao templo atual. Os ornamentos arquitetônicos foram realizados no período de 1943 à 1947 sob a responsabilidade do arquiteto Agostino Baume Odísio.
A Igreja Matriz mede 2.460 m² com área de cobertura de 1.150m². Sua torre central mede 45 metros, possui um enorme relógio de quatro mostradores e no alto pode-se ver uma bela escultura do Cristo de braços abertos. Seu carrilhão é composto por sete sinos, sendo que o maior deles pesa oitocentos quilos. No altar-mor a lâmpada do santíssimo é feita de prata e pesa cerca de 15 quilos.
Através da organizada Paróquia de Acaraú, a Igreja Matriz realiza muitos eventos religiosos durante todo o ano, reunindo sempre um grande número de fiéis, moradores de Acaraú e das localidades vizinhas. 

Árvores Centenárias de Acaraú

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As árvores centenárias além fazer parte do paisagismo do município de Acaraú, são lembradas em muitas histórias vividas pelos moradores de todas as idades. Grandes e vistosas, se localizam na Praça do Centenário, no centro da cidade, e presenciaram importantes momentos e acontecimentos do município.
As árvores foram escolhidas como lugar de memória pelos participantes do Projeto Patrimônio Para Todos com o objetivo principal de alertar a população acarauense para a importância da preservação do patrimônio natural pois, só em 2013, 11 árvores foram derrubadas no Centro da Cidade, entre elas plantas centenárias, que faziam parte da história e paisagismo de Acaraú.
As árvores foram derrubadas para colocar em prática um plano de recuperação das ruas. Com exceção de algumas pessoas, a maioria estudantes e professores, muitos foram a favor da retirada das árvores pois não entendem a importância da arborização e memória histórica, e que é possível unir o progresso à preservação da natureza e do patrimônio.

Parque Adhail Barreto (Antigo Cocó)

Patrimônio Natural de Fortaleza, infelizmente precisando de mais cuidados. Chegamos para fazer uma trilha e andar pelo parque. Porém nós deparamos com o abandono e com as más condições das pontes e da estrutura em geral dificultando a nossa caminhada. Lugar ideal para o lazer e para prática de atividades físicas. Respirar o ar da natureza e conviver no ambiente natural seria o ideal. Por isso seguimos a trilha com o intuito de vivenciar essa experiência muito importante para todos do Projeto. Que ficaram motivados e com o desejo de preservar e cuidar do meio ambiente. Sem falar também nas questões políticas ligadas ao cuidado desse patrimônio, foi o que despertou em todos nós o sentimento de pertença do lugar.

FRANCISCO RICARDO – Artesão de redes de pesca na Barra do Ceará

Com muito orgulho do que faz, Francisco Ricardo Barbosa começa a entrevista falando um pouco sobre a sua rotina e seu dom que é fazer redes de pesca. Com a função da pesca flexível, a rede é tecida geralmente com fibras pequenas, fazendo malhas de tamanho menor que a dimensão dos peixes ou mariscos que se pretende capturar. Primeiramente ele disse que é complicado, mas para quem sabe e tem a técnica, é possível fazer de olhos fechados. Demora cerca de 20 dias pra terminar uma rede de pesca, mesmo sendo um profissional na área. Mas Francisco Ricardo ressalta que o tempo de feitura da rede é um pouco longo. O custo da rede vale entre R$ 600,00 e mil reais a unidade, dependendo da qualidade do material.  Nosso entrevistado disse que aprendeu a fazer as redes no interior com seus pais e está passando o conhecimento para seus filhos. Francisco Ricardo faz questão de dizer que trabalha com amor.

O pescador Demir – Barra do Ceará

Ademias Silva Valente, mais conhecido no bairro como pescador Demir, nos contou algumas histórias de suas pescarias. Uma delas fala que um navio de grande porte passou por cima de sua jangada. Ele quase morreu e essa aventura marcou sua vida de “navegador dos mares”. Relatou que já pescou peixes enormes e que é muito bom relembrar e ter diversas histórias para socializar.  Entre muitos assuntos compartilhados ele encerrou sua entrevista dizendo que tem gostado muito do Projeto Patrimônio Para Todos, pois envolve os jovens fazendo com que eles reflitam sobre o passado. Na sua opinião deveriam existir mais projetos para ocupação da mente dos jovens e a Barra do Ceará precisa ser lembrada, pois o bairro está esquecido pela juventude e as autoridades. Demir demonstrou seu sentimento pela Barra do Ceará, lugar belo de se morar e recheado de histórias pra contar.

INÊS DOS SANTOS TAVARES – Barra do Ceará

Dona Inês lembrou que antigamente a Barra do Ceará se chamava Arpoador e que boa parte dos moradores que reside hoje na comunidade, vieram de um interior chamado Morrinhos, uma cidade pequena do interior cearense. Don Inês afirmou que no interior não tinham muitas formas de trabalho e por isso, muitas pessoas na época vinham para a cidade grande em busca de uma vida melhor. Mas as dificuldades persistiam e Dona Inês disse que passou por muitos obstáculos em sua vida. Sobrevivia da pesca e da plantação de legumes e que até hoje os costumes não mudaram. Mulher guerreira e lutadora, Dona Inês compartilhou sua história de vida com os jovens moradores da Barra do Ceará. Assistindo e intervindo desde sempre no desenvolvimento local, falou das transformações tanto físicas como sociais da comunidade. Ressaltou que para se contar todas as histórias, teríamos que passar mais de uma semana ouvindo-a. Líder comunitária, Dona Inês tem o prazer de dizer que é muito respeitada na comunidade e que a juventude tem muito apego por ela. Ela é o tipo de pessoa que toda a juventude respeita, pois carrega sempre a garra, esperança e otimismo. Bem animada, com um belo sorriso no rosto, ganhou a graça de todos. Finalizou sua a entrevista afirmando que a Barra do Ceará é sua vida e que não trocaria esse local por nada: “Nada no mudo paga a felicidade que tenho aqui”.

Francisco Araújo da Silva – Barra do Ceará

Seu Araújo, proprietário do restaurante localizado na Barra do Ceará, deu bastante enfoque à construção da Avenida Vila do Mar, transformação que influenciou positivamente sua profissão por conta do movimento de pessoas no ambiente. Antes quem mais frequentava sua barraca eram moradores da própria comunidade. Agora é possível ver pessoas de várias regiões de Fortaleza, como também de outras cidades, tudo isso graças à revitalização da Vila do Mar. Em seguida nos contou que alguns dos coqueiros da praia foi ele mesmo quem plantou. Elogiou os jovens do projeto e disse que precisamos de mais pessoas interessadas em conhecer a tão grandiosa Barra do Ceará.

BOI CEARÁ (Mestre Zé Pio) Barra do Ceará

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Mestre Zé Pio nos contou que começou a brincar de Bumba Meu Boi aos três anos de idade no cordão Boi Reis de Ouro. Foi lá onde aprendeu tudo sobre as brincadeiras de boi. Aos doze anos de idade trabalhou como pescador para auxiliar na renda familiar. Aos vinte anos retomou a brincadeira de boi e até hoje “brinca” em sua localidade e passa para os mais novos os valores dessa tradição. Pois brincadeira do Bumba Meu Boi é uma diversão que precisa ser valorizada para continuar divertindo as pessoas. Obrigada pelo esforço e ensinamentos Mestre Zé Pio!

FERROVIÁRIO ATLÉTICO CLUBE – Barra do Ceará

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Seu Chicão começou a entrevista falando que quando era bem mais novo trabalhava em frente ao Campo do Ferroviário e na hora do almoço ia pra lá assistir os treinos. Até o dia em que foi chamado para trabalhar como administrador de campo. Desde então nunca mais saiu de lá. Ele tem muito orgulho em ser o funcionário mais antigo do clube. “O Ferroviário é a minha vida, fico mais aqui do que em minha casa”. No final da entrevista contou que o Ferroviário é um “celeiro que dá sorte” e que em breve o Ferrão dará a volta por cima e chegará ao seu lugar de direito no futebol cearense. Ferroviário é um dos clubes de maior tradição na cidade de Fortaleza e além do futebol, apresenta uma relação de sociabilidade em seu campo, que une não só torcedores mas também muitos moradores da região.

COOPSURF – Barra do Ceará

A Coopsurf é uma cooperativa que fabrica pranchas de surf e realiza um trabalho social voltado para as comunidades da Barra do Ceará, como escolinha de surf e de música. César é um dos colaboradores e nos conta que esse trabalho é recompensador, pois consegue proporcionar para a juventude local novas perspectivas. O apoio e o reconhecimento da comunidade tem sido primordial para a realização do trabalho.

FRANCISCO ANTÔNIO – Barra do Ceará

Seu Francisco Antônio, mais conhecido como Chico Mago é bastante conhecido no bairro, tanto por ser um dos moradores mais antigos, como também por ser o organizador de um forró bastante conhecido dos moradores antigos. Já trabalhou com agricultura, com pesca e já foi cortador de peixes. Nas palavras dele: “Me sinto um herói, por ter conseguido chegar na minha idade atual com muita saúde, felicidade e boas histórias pra contar”.

Terceiro dia: Ancurí – tarde

No terceiro dia terminamos a parte teórica da oficina, e demos entra na construção da parte teórica. Finalizamos a cartilha e depois do intervalo houve a listagem dos bem e algumas dicas de entrevistas para os alunos!

Joás Ferreira Lima (Barbeiro) Barra do Ceará

Retaurante Albertus (Seu Alberto) Barra do Ceará

Albertus é um dos restaurantes mais tradicionais da Barra do Ceará e o seu dono, Seu Alberto, conta sua trajetória e podemos perceber que se confunde com a história do bairro. Seu Alberto começou a construção do restaurante e a maré sempre derrubava o que ele eos familiares construíram. Com a colaboração de outras pessoas, hoje o restaurante funciona muito bem e os clientes sempre voltam, segundo Alberto. Além de restaurante, o Albertus proporciona boas histórias.

Francisco Claudio Moura Borges – Barra do Ceará

Seu Francisco Claudio Moura Borges nos contou a sua trajetória de vida desde a sua infância que foi sofrida, por conta da baixa condição financeira de seus pais. Relatou que durante sua infância chegou a passar fome. Seu Cláudio é muito conhecido, já trabalhou em muitas áreas: já foi vigilante, garçom, flanelinha, entre outras funções. Hoje ele é vendedor numa banquinha pertinho do CUCA Che Guevara. Fez uma retrospectiva das fases de sua vida e das profissões que teve que desempenhar para chegar até aqui. Relatou que se sente feliz por trabalhar com o que gosta. Com grande presença de jovens no CUCA, afirmou que é muito bom ver que o nosso futuro pode ser mudado através da educação. Que não podemos deixar as memórias do bairro morrerem. Seu Claudio conhece todos os alunos e alunas do CUCA da Barra do Ceará: “Ser um vendedor bem conhecido e amado é gratificante!”

Carlos Alberto Frota – Barra do Ceará

Com seus 27 anos professor de sanda e iniciação ao MMA no CUCA Che Guevara. Treina artes marciais desde os 14 anos, e foi através do irmão Itamar Frota que incentivou a pratica das lutas. Professor de artes marciais, Carlos ministra aulas teóricas e práticas da modalidade no Cuca, zela pela correta informação e por sensibilizar os jovens mostrando o outro lado do esporte que é o respeito e humildade; fazendo com que todos levem essa filosofia de vida. Ensina não apenas os aspectos técnicos e mecânicos dos movimentos marciais, mas também, dos fundamentos filosóficos e dos fatos históricos que deram origem à arte e a luta. Começou a ensinar em um projeto nas Goiabeiras, até um dia lhe chegar à oportunidade de ensinar no CUCA. Ver sua arte como vetor de transformação. Para ele repassar seus conhecimentos para os alunos é muito importante e gratificante, por ver na luta a chance de um recomeço uma renovação de vida.

Igreja nossa Senhora da Assunção – Barra do Ceará

A Igreja Nossa Senhora da Assunção tem um formato peculiar que lembra as construções indígenas e foi construída com a ajuda dos jovens engajados da igreja e dos moradores da região como conta Dona Verônica. Ela, junto com seu marido, participava dos grupos de jovens da época. Um dos idealizadores foi um padre português chamado Pe. Luís Carlos. A igreja conta ainda hoje com o apoio e trabalho da juventude local em todas as suas atividades.