Terceiro dia: Ancurí – tarde

No terceiro dia terminamos a parte teórica da oficina, e demos entra na construção da parte teórica. Finalizamos a cartilha e depois do intervalo houve a listagem dos bem e algumas dicas de entrevistas para os alunos!

Ancurí – 2º dia, tarde

No segundo dia de aula discutimos acerca de patrimônio cultural. No decorrer da aula, percebemos que os alunos estavam atentos a explicação, surgiram várias dúvidas sobre o tema, esperamos que eles tenham assimilado o conteúdo. Começamos a dar uma noção sobre o que irá acontecer nas aulas de campo, como forma de prepará-los a respeito do que estavam por vim. Enfim, esperamos que tudo ocorra bem, e as expectativas são as mais positivas.

Ancurí – Tarde!

No primeiro dia de aula, tentamos utilizar uma metodologia acessível e dinâmica acerca dos conceitos jurídicos, teóricos e práticos relacionados a cultura.Podemos perceber uma determinada carência relacionada ao tema mas, com o passar da aula varias devidas foram levantadas e respondidas pela equipe assim, terminamos a aula com a sensação de que estamos direcionado ao caminho certo.Podemos concluir que as expectativas são as melhores a respeito do resultado final.

Terreiro de Santa Maria

 

Marta Maria dos santos, 57 anos, conhecida como nega, apelido dado por seu marido e adotado por toda comunidade. Chegou ao bairro com oito anos de idade e trabalha no terreiro há quatro anos junto com o irmão, com total realização, já que afirma que foi um dom que Deus lhe deu desde a hora que ela nasceu por isso pretende passar esse dom para suas filhas de santo. O terreiro é registrado, funciona há quatro anos, as reuniões são abertas ao público na quinta feira e no domingo onde ocorre o culto aos orixás. Nessas reuniões tocasse as maracás para alegrar os orixás, os membros cantam,batem palmas e incorporam os caboclos e conversam com eles. (Veja entrevista completar)

Em Resgate Ao Reisado

O reisado é um dos bens culturais do bairro do Ancuri, manifestação surgida por volta de 30 anos trazida de Russas pelo senhor Bonifácio, veio a ser de impacto um novo olhar para os moradores de uma tradição a ser de gosto seguida, mas nem com isso foi vivida ao seu máximo, tendo sido esquecida por alguns anos. Atualmente se resgata aos poucos e retoma novamente essa manifestação digna de respeito e valorização.

Realizado todos os anos nos dias 5 e 6 de Janeiro o reisado já não conta mais com o senhor Bonifácio. Mas ainda sim com ela, a Dona Domar, uma das que mantém viva essa tradição. Cantora destaque do reisado, ela nos conta como é a recepção das pessoas e o propósito, que em seu caso seria a anunciação da chegada do Messias através de louvações nas casas, danças e canções.

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Sanfona, pandeiro, violão e triangulo são os instrumentos mais utilizados no reisado do Ancuri, tendo os integrantes caracterizados com saias, coroas e capas. O reisado é uma festa de tradições antigas, que está cada vez mais popular no bairro, crescendo e sensibilizando os moradores que esse é sim um patrimônio para todos.

Ateliê de Argila

Vindo de Pernambuco, desde 1996, Seu Leonildo trabalha com artesanato em argila. Ele nos relatou que esse ofício está em sua família a mais de um século, pois quando criança via seus avós trabalhando nesta arte e esse ofício vem sendo transmitido de geração à geração. Seu Leonildo sobrevive do artesanato, pois obras que são mais vendidas: Banda-cabaçal, trio nordestino e Maria Bonita com Lampião. Hoje, ele repassa seu saber aos jovens da comunidade.

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Chafariz

Seu Alberto, residente no bairro há 25 anos, nos relata que desde quando chegou já havia o chafariz. Nos conta também que o chafariz possui cerca de 60 a 65 metros de profundidade. Seu Aurélio, hoje é o responsável pela manutenção do chafariz. Lugar de memória do bairro, o chafariz, foi de muita utilidade, pois houve um período de seca e a população só o tinha como fonte de sobrevivência.

Rezadeira Do Ancuri

A senhora Josefa, conhecida como Zefinha, veio de Choró Velho para o Ancuri. Reza há mais de 60 anos, e essa dádiva se deu quando seu marido na época apresentou uma doença de tirar o sono, e foi ai que Zefinha passou dias e noites de rezas com Deus, pedindo até que se desse o dom da cura, podendo a partir disso curar não só o marido como todas as pessoas que precisassem. E foi em um sonho que tudo começou…

Dona Zefinha, fala que a reza dela é muito boa e que ninguém nunca reclamou, e que apenas ela não reza em pessoas vestidas de roupas pretas, porque atrai o pensamento negativo. Ela não tem dificuldade pra rezar. Ela é uma senhora divertida e não é a idade que vai fazê-la se tornar frágil, pois ela tem força de vontade é guerreira e gosta de rezar. De ajudar o próximo.

Paróquia Nossa Senhora das Graças

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A senhora Irene Assunção Gadelha, Dona Irene, que mora no bairro desde sue nascimento contou que em 1981 foi construída a igreja da Santa Maria com verbas que vieram da Alemanha, inaugurada em 1983 recebeu três freiras, que vieram morar próximo à igreja com intuito de ajudar as crianças aprenderem a ler escrever, as freiras viviam de doações feitas por moradores. A instituição recebe o nome de Nossa Senhora das Graças em homenagem à padroeira. Segundo Dona Irene o padre Luiz, que passou 17 anos á frente da igreja teve a idéia de pintar o painel no qual relatasse à luta e trajetória dos moradores, no interior do prédio. No dia 29 de janeiro 2010 a instituição torna-se paróquia, e segundo o atual padre Denis Acácio, recebe um maior número de fiéis entre os dias 17 e 28 de novembro devido os festejos da padroeira, onde ocorrem celebração de missas e a renovação da fé.

Cultura em Ação

Começamos com o debate sobre o vídeo do dia anterior e complementamos com a dinâmica da cara metade na qual cada um desenharia uma parte de seu rosto. Os alunos questionaram á diferença nos desenhos que eles começaram e os outros terminaram, perceberam como a história tem várias versões e opiniões. Hoje também organizamos os pontos que iremos visitar na quinta-feira e entrevistar os guardiões da memória. Finalizamos com um treinamento das equipes, filmando os próprios componentes para que eles não tenham tanta dificuldade no momento de organizarem seus trabalhos.


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Por uma apresentação de atividades interativas, usando os dotes artísticos de todos, criamos um comparativo para percepção maior sobre as versões contatas de uma história e vimos a importância do poder da observação no real entender gerado a partir da elaboração descritiva do que se quer contar. No empenho da prática, elegemos os pontos culturais a serem visitados.