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Localizado em Pentecoste, o açude Pereira de Miranda é considerado o terceiro maior do Estado do Ceará. Contruído entre os anos de 1950 e 1957 pelo DNOCS tem uma bacia hidrográfica que cobre uma área de 2.840 Km² foi inaugurado pelo o presidente Juscelino Kubitschek.O açude tem por finalidade o controle do rio Canindé, com a regularização do rio Curu. Possui uma grande importância econômica, pois, boa parte da população vive da pescaria e da travessia do açude. Infelizmente, o açude passa por alguns problemas: além de estar muito seco, somente com 11% da capacidade total, encontra-se poluído, segundo os jovens moradores de Pentecoste algumas redes de esgoto escoam água sem tratamento para dentro do açude.
Para além das questões sociais e econômicas, o açude mexe com o imaginário da população, pois existem muitas lendas envolvendo o local. Algumas são engraçadas, como a lenda da “Noiva”: existia uma moça que morava na zona rural e tinha um sonho de casar. Enfim, o grande dia chegou, ela toda vestida de noiva teria que fazer a travessia do açude para chegar à cidade, no entanto, na metade do caminho, além do nervosismo, sentiu uma dor de barriga e teve que parar em uma pequena ilha. Não havendo tempo de tirar o vestido, ela acabou sujando todo ele e casando toda suja. Dizem que depois desse fato, quem vai casar e passa pela “Ilha da Noiva” poderá ter o mesmo destino triste.Outra lenda bastante conhecida em Pentecoste é a da “Cobra”: dizem que ela apareceu durante a construção do açude, contudo nunca ninguém conseguiu matá-la e ela vive lá até hoje, assombrando pescadores e impedindo que eles atravessem o açude, tentando virar os barcos com sua cabeça.
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