Paróquia do Mondubim

A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi criada a partir de um decreto em 1956 e está localizada na Rua Wenefrido Melo. O local foi escolhido pelos alunos devido a importância religiosa para comunidade e também por ser um local de memória, já que o lugar é frequentado por diversas pessoas, sendo assim um ponto de referência do bairro.

Em sua fachada a igreja possui traços arquitetônicos muito interessantes provavelmente advindos da colonização portuguesa. As missas são realizadas às quartas, sextas e domingos.

Um outro olhar sobre a Umbanda.

 

D. Maria Selma nos possibilitou conhecer um pouco sobre a Umbanda e gentilmente nos recebeu em seu terreiro. Ela é moradora do Mondubim há alguns anos e nos contou como foi incômodo inicialmente a aceitação por parte dos vizinhos. Segundo ela até baixo assinado foi feito para que as práticas deixassem de acontecer, mas graças a nossa anfitriã, o terreiro continua vivo.

Muito curiosos, os alunos faziam perguntas à D. Selma sobre as imagens que estavam ao nosso redor e ela nos apresentou prontamente dando nome a cada uma delas: Zé Pilintra, Nego Gerson entre outras. D.Selma deixou bem claro para todos, que a Umbanda é paz e união, não essa coisa monstruosa que a sociedade por vezes faz questão de afirmar.

O Guardião da Memória Sr. Vassorão.

 

Antigo morador do bairro, o Sr. Antilio Cantilio, conhecido popularmente como Vassorão, devido ao trabalho artesanal que pratica com a fabricação de vassouras, nos falou um pouco sobre a fundação do bairro Mondubim.

            Nesses mais de 30 anos em que reside no local, seu Vassorão nos disse já ter passado por várias situações difíceis, mas uma das quais mais parece ter afetado os moradores era a falta de água logo no início da ocupação do local.

            Segundo ele os moradores eram obrigados andar grandes distâncias para conseguir um pouco de água em algum chafariz. Pela dificuldade, era muito comum ocontecerem confrontos entre os moradores que esperavam nas filas, porque todos temiam (e com razão) ficar sem o líquido precioso.

Museu Firmeza em toda sua delicadeza.

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A indicação da turma de visitar o Museu Firmeza foi um dos maiores presentes que poderíamos ter recebido. Lá, muito curiosos, nós tivemos a possibilidade de conhecer obras de arte por nós nunca vistas. Pelo menos até então.

O Museu Firmeza está localizado em uma propriedade muito aconchegante, que tem em seu entorno grandes árvores frutíferas, algumas flores, além de um lindo Baobá. Porém, o mais importante é o anfitrião: o muito gentil e sábio Sr. Nilo Firmeza. Ele cirurgião dentista já aposentado, nos falou de como começou seu amor pela arte e sobre as dificuldades que tem para manter ativo o museu, já que não há nenhum apoio financeiro proveniente de nenhum órgão.

 Uma das mensagens mais marcantes dessa visita foram as palavras do Sr. Nilo, mais conhecido como Estrigas, ao pedir que os jovens não se deixem influenciar pela cultura imposta pelos meios de comunicação que tendem à massificação.

“É incrível ver um homem com tanto amor pela arte. Ele luta todos os dias para manter a nossa história viva através deste museu.” (Mirella, aluna do Projeto Patrimônio Para Todos 2013.)

Um pouco mais das lembranças do bairro Mondubim – Tarde

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A tarde foi marcada por muita interação. Desde o momento da entrada dos alunos já conseguimos perceber o quanto eles estão em sintonia; Com a dinâmica da contação de histórias pudemos ouvir diversas faces de uma história, o que rendeu muitas gargalhadas a turma.

Hoje foi dado um dos passos mais importantes para o início da pesquisa, a divisão das tarefas por equipe o que fará que nosso trabalho flua amanhã. Alguns dos patrimônios que antes eles diziam não existir, hoje foram listados.

Mapeando Mondubim – manhã

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A ansiedade em si só aumentou durante o nosso terceiro dia de oficina. A dinâmica de memorização foi muito divertida, pois os alunos já estavam bastante entrosados facilitando os conteúdos que foram distribuídos entre eles.

A responsabilidade e os cuidados durante o planejamento da aula de amanhã era imenso. O primeiro contato com os equipamentos foi surpreendente, pois já desenvolveram com êxito os manuseamentos dos materiais de mídias (câmera, filmadora e gravadores). A simulação das entrevistas foi muito proveitosa, os alunos não deixaram escapar e logo convocaram o motorista e a coordenadora da escola para fazerem os primeiros testes. O dia todo se encontrara saltitando diante a tantas novidades.

Desatando o conhecimento e realçando afetividade – Mondubim 2º dia – tarde

Iniciamos nossa tarde com a dinâmica do Nó, já que essa é uma turma grande foi muito interessante perceber como eles lidam com os problemas que estão impostos. Após pensar, nos organizar dialogar finalmente o nó foi desatado.

Durante a apresentação da árvore genealógica a emoção esteve presente, já que falar da família não é tarefa fácil essa atividade conseguiu arrancar algumas lágrimas ou emocionar os que estavam presentes. Após a compreensão do que é patrimônio cultural os participantes passaram a identificar alguns dos possíveis locais de visita na aula de campo.E vamos em frente que a aventura está só começando.

2º de oficina – Mondubim – manhã

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Durante o segundo dia de oficina os alunos já estavam bem descontraídos. A  dinâmica Escravo de Jô foi de muita aprendizagem, pois os alunos aprenderam a música e logo em seguida aprenderam a coreografia desenvolvendo-a com muita habilidade.

A árvore genealógica deu o que falar. Lembranças foram surgindo e eles já estavam bastante à vontade para relatarem suas experiências. No decorrer da aula o fascínio aumentava,os alunos começaram a identificar os patrimônios presente na comunidade onde se encontram e o despertar de curiosidades foi visível. Seção de fotos, vídeos, e roda de conversar edificou esse nosso segundo dia de oficina.

A numerosa tarde – 1° dia de oficina Mondubim – tarde

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Com euforia, os 27 alunos já chegaram entusiasmados para a oficina que já havia começado com outra turma no contra turno. Foram atenciosos e participativos durante todo o dia. Logo de inicio desenvolveram com êxito a dinâmica do Repolho onde relataram todas as suas expectativas para o projeto. Seguindo então com a dinâmica da Cara Metade onde só fortaleceu o vinculo já existente entre eles.

Dos jovens e adolescentes, ali presente se destacaram olhos curiosos que revelavam grandes expectativas; A cada fala, vídeo ou imagem mostrada, era notório que eles se sentiam maravilhados com um novo universo ao qual descobriram que estavam inseridos. No decorrer da aula não se deixou perder a linha de raciocínio criada desde o inicio, causando uma ansiedade para o que os aguardam para o dia de amanhã.

Início da aventura em Mondubim – 1º dia de oficina manhã

Nosso primeiro dia foi premiado com uma turma muito ativa. Iniciamos a oficina com a dinâmica da cara-metade onde ficou perceptível o entrosamento do grupo, foi um momento bastante descontraído e de auto-conhecimento. Com a distribuição dos kits os participantes se mostraram encantados e se prontificaram a utilizá-lo. Na sala de aula percebemos desenhos em cerâmica feitos pelos próprios alunos, após abordar o conceito de Cultura, três se ofereceram e falaram um pouco do desenho feito em uma disciplina da escola.

Já no momento de nossa despedida de hoje, fizemos um momento de roda de conversa em que os alunos utilizaram uma palavra para definir a opinião que tiveram da aula. Termos como Diva, Especial e Dinâmica foram usados,além disso,  um dos alunos destacou que o projeto não deveria durar apenas uma semana mas sim todo um ano, fatos que embelezaram o momento de hoje.

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