Jonnatam dos Santos – Barra do Ceará

Praticante de atividades no Cuca desde sua criação, Jonnatam falou o quanto é prazeroso e gratificante frequentar o ambiente e participar dos cursos e esportes disponíveis. Falou sobre os dois prédios antes do CUCA (Clube de Regatas e Barra Show). Contou-nos um pouco sobre sua infância e sobre a transformação do bairro. De casas simples, ruas de terra batida, calçamento, hoje percebe-se a nova Barra do Ceará verticalizada. “O CUCA para mim é superação” afirmou. Se dirigindo ao projeto Patrimônio Para Todos disse: “Foi muito bom realizar todas essas pesquisas, através de pessoas das mais diferentes que nunca imaginei conhecer. Sinto-me honrado em ter participado desse projeto que tanto admirava. Quando tive a oportunidade de participar não perdi tempo. Só tenho a agradecer a tudo e a todos que conheci e pelos momentos que ficarão guardados na minha memória’’.

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Associação de cultura Afro-brasileira – Barra do Ceara

Mãe Bia e Pai Ricardo realizam os seus cultos na Barra do Ceará há mais de 30 anos e buscam sempre ajudar quem procura o terreiro. Eles desenvolvem um trabalho social com a juventude, auxiliando na procura de emprego e no combate às drogas. A Associação de Cultura Afro-Brasileira busca desconstruir a visão de preconceito que muitos ainda têm com a Umbanda. Os responsáveis mostram que as portas estão sempre abertas pra quem quiser conhecer um pouco dessa prática religiosa que deve ser respeitada como qualquer outra.

Ancurí – 2º dia, tarde

No segundo dia de aula discutimos acerca de patrimônio cultural. No decorrer da aula, percebemos que os alunos estavam atentos a explicação, surgiram várias dúvidas sobre o tema, esperamos que eles tenham assimilado o conteúdo. Começamos a dar uma noção sobre o que irá acontecer nas aulas de campo, como forma de prepará-los a respeito do que estavam por vim. Enfim, esperamos que tudo ocorra bem, e as expectativas são as mais positivas.

Ancurí – Tarde!

No primeiro dia de aula, tentamos utilizar uma metodologia acessível e dinâmica acerca dos conceitos jurídicos, teóricos e práticos relacionados a cultura.Podemos perceber uma determinada carência relacionada ao tema mas, com o passar da aula varias devidas foram levantadas e respondidas pela equipe assim, terminamos a aula com a sensação de que estamos direcionado ao caminho certo.Podemos concluir que as expectativas são as melhores a respeito do resultado final.

2º dia de oficina – Ancuri – manhã

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Hoje com um tema que exigia mais concentração, todos estavam realmente atentos, ansiosos e curiosos para entender um pouco mais sobre o que é patrimônio. no decorrer da roda de conversa ,termos desconhecidos como: tombamento,guardiões da memória e etc, deixaram ainda mais os alunos entusiasmados com o que vem pela frente, e no fim da aula todos eles apresentaram suas arvores genealógicas.

Galera bem animada – 1 dia – manhã

Iniciamos com a apresentação de todos (Todos preferiram dizer  só o nome ). Foi mostrado o vídeo institucional para todos entenderem como funciona o projeto, que neles foram realizados em outros locais. Depois para descontrair optamos por fazer dinâmicas para relaxar mais a turma todos gostaram de fazerem a dinâmica do  Inquilino e do nó, perguntamos qual o intuito das dinâmicas e todos compartilharam suas ideias do que acharam.  Apresentados todo o Kit em seguida o vídeo. Iniciamos uma abertura de opiniões sobre o que é Cultura na qual todos participaram com bastante opiniões divididas. Dando nisso iniciamos o primeiro módulo da cartilha !

A palavra-chave é PARTICIPAÇÃO! – Aeroporto

No dia 27/11 trabalhamos nosso caderno temático sobre a Cultura das Águas. Dividimos em equipes para que todos pudessem participar e contribuir com seus pontos de vista. O resultado? Uma aula incrível onde todos os participantes se apresentaram empoderados e bastante empolgados para o dia seguinte, onde nós iremos começar nossas visitas!

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Estudando as origens – Aeroporto/Tarde

O segundo dia de oficina foi bem mais descontraído, com a turma mais disposta e interagindo entre si. Começamos a questionar o que é Patrimônio cultural e suas categorias de maneira dinâmica e proveitosa. Criamos um vínculo maior de confiança para podermos trabalhar em equipe. Através dos vídeos, podemos identificar, refletindo sobre nossas origens e o que importante para nós no nosso bairro, nossa rua, nossa casa e nossa vida.

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Já começaram as boas histórias – Aeroporto/Manhã

O segundo dia de oficinas no bairro do aeroporto começou trazendo a história e as raízes de cada participante por meio da árvore genealógica e suas trajetórias de vida. O mais marcante foi reconhecer que a a própria escola Jenny Gomes, que está acolhendo as oficinas também guarda muitas histórias e lendas para serem conhecidas durante essa semana!

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Um pouco mais das lembranças do bairro Mondubim – Tarde

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A tarde foi marcada por muita interação. Desde o momento da entrada dos alunos já conseguimos perceber o quanto eles estão em sintonia; Com a dinâmica da contação de histórias pudemos ouvir diversas faces de uma história, o que rendeu muitas gargalhadas a turma.

Hoje foi dado um dos passos mais importantes para o início da pesquisa, a divisão das tarefas por equipe o que fará que nosso trabalho flua amanhã. Alguns dos patrimônios que antes eles diziam não existir, hoje foram listados.

Mapeando Mondubim – manhã

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A ansiedade em si só aumentou durante o nosso terceiro dia de oficina. A dinâmica de memorização foi muito divertida, pois os alunos já estavam bastante entrosados facilitando os conteúdos que foram distribuídos entre eles.

A responsabilidade e os cuidados durante o planejamento da aula de amanhã era imenso. O primeiro contato com os equipamentos foi surpreendente, pois já desenvolveram com êxito os manuseamentos dos materiais de mídias (câmera, filmadora e gravadores). A simulação das entrevistas foi muito proveitosa, os alunos não deixaram escapar e logo convocaram o motorista e a coordenadora da escola para fazerem os primeiros testes. O dia todo se encontrara saltitando diante a tantas novidades.

Escola de Samba Acadêmicos do Bairro Dom Expedito

Ainda no bairro, foi a vez de irmos a casa de Antônio Loureto de Sousa , 50 anos, mais conhecido como Marciano o presidente do GRES Acadêmicos do Dom Expedito. Ele nos conta como tudo começou há quatorze anos e que um dos objetivos é inserir a juventude e tirar da ociosidade das ruas. No primeiro ano de carnaval ele ficaram em último lugar mas logo no ano seguinte foi vice campeã do carnaval sobralense.Hoje são cinco títulos e três vice campeonatos.São oferecidos cursos de percussão pra os jovens do bairro, e até membros do carnaval do Rio de Janeiro como da Unidos da Tijuca vieram prestigiar.

Seu Marciano nos conta que recentemente sofreu o acidente que prejudicou a fala, mas isso foi quase que impercepitivel tal a beleza e a importância e paixão com que ele fala da escola para seu bairro.

Aeroporto – Primeiros contatos!

A aula do primeiro dia começou tranquila, uma turma quieta e calada de início, mas depois de uma conversa e das devidas apresentações, das leituras dos textos, os debates começaram a surgir, cada um expondo sua opinião sobre a diversidade cultural e defendendo seu ponto de vista. Uma aula prazerosa e dinâmica, trocando conhecimento e experiência!

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Desatando o conhecimento e realçando afetividade – Mondubim 2º dia – tarde

Iniciamos nossa tarde com a dinâmica do Nó, já que essa é uma turma grande foi muito interessante perceber como eles lidam com os problemas que estão impostos. Após pensar, nos organizar dialogar finalmente o nó foi desatado.

Durante a apresentação da árvore genealógica a emoção esteve presente, já que falar da família não é tarefa fácil essa atividade conseguiu arrancar algumas lágrimas ou emocionar os que estavam presentes. Após a compreensão do que é patrimônio cultural os participantes passaram a identificar alguns dos possíveis locais de visita na aula de campo.E vamos em frente que a aventura está só começando.

2º de oficina – Mondubim – manhã

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Durante o segundo dia de oficina os alunos já estavam bem descontraídos. A  dinâmica Escravo de Jô foi de muita aprendizagem, pois os alunos aprenderam a música e logo em seguida aprenderam a coreografia desenvolvendo-a com muita habilidade.

A árvore genealógica deu o que falar. Lembranças foram surgindo e eles já estavam bastante à vontade para relatarem suas experiências. No decorrer da aula o fascínio aumentava,os alunos começaram a identificar os patrimônios presente na comunidade onde se encontram e o despertar de curiosidades foi visível. Seção de fotos, vídeos, e roda de conversar edificou esse nosso segundo dia de oficina.

A numerosa tarde – 1° dia de oficina Mondubim – tarde

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Com euforia, os 27 alunos já chegaram entusiasmados para a oficina que já havia começado com outra turma no contra turno. Foram atenciosos e participativos durante todo o dia. Logo de inicio desenvolveram com êxito a dinâmica do Repolho onde relataram todas as suas expectativas para o projeto. Seguindo então com a dinâmica da Cara Metade onde só fortaleceu o vinculo já existente entre eles.

Dos jovens e adolescentes, ali presente se destacaram olhos curiosos que revelavam grandes expectativas; A cada fala, vídeo ou imagem mostrada, era notório que eles se sentiam maravilhados com um novo universo ao qual descobriram que estavam inseridos. No decorrer da aula não se deixou perder a linha de raciocínio criada desde o inicio, causando uma ansiedade para o que os aguardam para o dia de amanhã.

BOI PAZ NO MUNDO

Fomos até o bairro do Junco, entrevistar os herdeiros do Boi Ideal do mestre Panteca. Seu Antonio Pedro do nascimento, diz que desde os 8 anos pula o reisado , e declara o amor que tem pela cultura popular. O Boi Paz no Mundo é semelhante aos festejos do boi de Parintins no Pará, contando a história da mulher que tinha o desejo de comer a língua do boi preferido do patrão do esposo, que atende o pedido e é contada todos os anos a partir do Dia de Reis até o fim de janeiro. “ É um momento de alegria , pra mim janeiro é mês de criança ”, diz e cantando emociona a quem viveu essa alegria nos tempos de criança,. São 58 pessoas, 20 galantes , 20 índios, entre mais vaqueiros , sanfoneiros, conta da grande quantidade de componentes para que o espetáculo saia bem feito,e que hoje tem o apoio da secretária de cultura.

Mercado de Sobral

No mercado municipal da cidade nós conversamos com Seu João, vendedor de plantas medicinais, que há 28 anos trabalha no local, ele nos mostra as mais variadas espécies de plantas usadas para chás, como eucalipto, capim-santo, casca de aroeira , entre outras tantas e além das garrafadas de mel caseiro que ele próprio fabrica. “ A gente reza, curar ninguém cura , só DEUS cura ”, explica sobre a fé que as pessoas colocam nessas ervas. Das dificuldades que enfrenta por trabalhar num local de espaço muito pequeno, ele diz que quando chove é ruim por que molhar tudo e o governo há tempos já promete uma grande reforma.

Em outra parte, a conversa é com Dona Francisca, 66 anos faz tapiocas, lanches, sopas, está há 25 anos no mercado, hoje não vende mais almoço por que ninguém procura mais. Ela lembra que antes da construção do mercado o projeto era para ser onde hoje é o Centro de Conversões, no campo dos Velhos, mas o povo não aceitou pois era longe do centro da cidade.

No mercado ainda tivemos conversas com Dona Jucimary e Dona Benedita que são artesãs , as feiteiras como são chamadas as mulheres que entrelaçam os fios fazem chapéu de palha.

E encerrando fizemos uma entrevista com o jovem Vagner de 22 anos, que continua o estabelecimento do rei do caldo como era conhecido seu Raimundo, por fazer um caldo muito famoso pra quem visita o mercado de Sobral, ele aprendeu a fazer e hoje toma conta dos negócios na ausência do antigo dono e na falta de interesse que os filhos deste têm em continuar com o legado do pai.

Violeiro: Um Menestrel na modernidade

Nosso segundo dia de entrevistas teve seu início na Praça de Cuba, centro de Sobral, onde se deu nossa conversa com o  violeiro Antônio Pontes. Com 61 anos de idade ele vive em Sobral há 40 anos e apresenta durante a semana o programa Viola de Repentes na Rádio Educadora .

Quem passava por ali, parava e dedicava um pouco de sua corrida manhã para ouvir as histórias e os versos que Seu Antônio recitava e dedilhava nas cordas da viola ,“ Todo dia eu cheiro ela… A viola é como uma criança, não pode cair…É a gente que conduz”. Segundo ele “ Todo repentista é poeta , mas nem todo poeta é repentista ” . Essa tradição popular que surgiu na Idade média e ganhou força no nosso Nordeste , é chamada repente por que as canções surgem de repente, do improviso diante de algum tema.

“ Os cancioneiros eram natos para o sertão, as serras, agora também estão também presentes na cidade ”, diz , e conta que existiam 40 cantadores quando ele chegou a Sobral , hoje são apenas cinco, mas acredita que essa profissão não irá acabar pois vem surgindo jovens violeiros de 15, 17 anos que continuaram essas tão bela batalhas poéticas.

Início da aventura em Mondubim – 1º dia de oficina manhã

Nosso primeiro dia foi premiado com uma turma muito ativa. Iniciamos a oficina com a dinâmica da cara-metade onde ficou perceptível o entrosamento do grupo, foi um momento bastante descontraído e de auto-conhecimento. Com a distribuição dos kits os participantes se mostraram encantados e se prontificaram a utilizá-lo. Na sala de aula percebemos desenhos em cerâmica feitos pelos próprios alunos, após abordar o conceito de Cultura, três se ofereceram e falaram um pouco do desenho feito em uma disciplina da escola.

Já no momento de nossa despedida de hoje, fizemos um momento de roda de conversa em que os alunos utilizaram uma palavra para definir a opinião que tiveram da aula. Termos como Diva, Especial e Dinâmica foram usados,além disso,  um dos alunos destacou que o projeto não deveria durar apenas uma semana mas sim todo um ano, fatos que embelezaram o momento de hoje.

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Seu Sebastião – Pescador Veterano e Contador de Histórias

Seu Sebastião é uma verdadeira enciclopédia viva de Fortim. Pescador veterano e morador antigo, ele é capaz de contar parte do histórico de ocupação do lugar.

Resistente ao tempo, (enquanto nos conta a história do lugar, “levanta inúmeros finados”, pois todos esses já “passaram”) seu Sebastião parece às vezes não resistir às próprias lembranças, que por vezes mexem com ele.

Seu Sebastião contou também como a pesca, tão importante na sua vida, foi também importante para a criação de Fortim e o que aconteceu na cidade em períodos históricos importantes.

Um detalhe interessante é que Seu Sebastião parece usar a ponta dos dedos para catar as memórias que o rodeiam. A forma como balança as mãos (como se estivesse procurando por algo) sempre que precisava “lembrar-se de algo” que está “mais fundo” na mente. Ele nos revelou o quão interessante pode ser o universo das memórias. Tanto de um, como de todos.

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Dona Maria Tetém – Rezadeira

Dona Maria Tetém, quando mais nova, vivia muito doente. E pedia muito para que saísse daquela condição. Um dia, dentro do hospital, Dona Maria viu uma santa muito bonita, mas que não sabia quem era. No dia seguinte ela acordou “melhorada” e desde então não se internou mais. Dona Maria atribuiu a graça à santa que havia aparecido para ela.

A partir daí Dona Maria começou a rezar em crianças e até em animais.

Com a ajuda das folhas de pião roxo, Dona Maria já rezou até em pessoas de outras comunidades.

Sempre de graça, pois faz por agradecimento ao dom que recebeu.

Pontal Arte – Mostra cultural

O Pontal Arte é uma celebração que surgiu em 1993, a partir de conversas de amigos, com o objetivo de apresentar e valorizar a cultura do Pontal do Maceió.

Acontecendo anualmente durante três dias, geralmente do final de outubro ao início de novembro, a festa serve para que as culturas não se percam e que a comunidade possa ver e mostrar o que tem e faz. Fernando César, hoje um dos responsáveis pelo festival, nos contou um pouco sobre a sua importância para a comunidade de Fortim.

A primeira professora

Tia Fernanda” como é conhecida a professora de educação básica Fernanda Carneiro dos Santos. Mulher forte da Comunidade Coqueirinho (das várias que já existe), nasceu em Aracati e acabou mudando-se para a comunidade no ano de 1995. Ela se tornou assim a primeira professora da escola que se estabelecia no assentamento. Porém, no início também não foi fácil. Além dos problemas de estrutura, de ordem financeira e material da escola, também foi preciso mudar o pensamento dos moradores da região, ensinando-os a máxima: a educação é a melhor ferramenta para se combater a injustiça e estabelecer uma melhoria na vida dessas famílias. Trabalho bem difícil, mas graças ao seu esforço e das outras pessoas que apoiaram a ideia, tudo acabou dando certo. Após algum tempo, as famílias já incentivavam seus filhos a frequentar regularmente o ambiente escolar e com o passar do tempo essa prática tornou-se corriqueira, levando educação aos pontos mais distantes da comunidade. Hoje, a escola de Educação Básica Coqueirinho é um referencial para todos, não só com relação ao prédio, mas principalmente por seus colaboradores e especial a famosa “Tia Fernanda” (que acabou mesmo sendo a tia de muitos moradores). A “Tia” inclusive na entrevista relatou o papel na formação ética e social de seus alunos, que muitos deles acabaram vestindo a camisa do Projeto Patrimônio para Todos. Mostrando que houve sim grandes realizações na comunidade através do intenso e belo trabalho da Professora Fernanda, ou simplesmente “Tia Fernanda”.